Le Bernardin Luxury Restaurant

Os últimos quatro anos tinham sido agitados. Mas assim... BEM AGITADOS. Diferente da agitação que Mellanie conhecia como empresária, depois como alguém que tinha se casado, tinha uma criança pequena em casa ou simplesmente vivia no meio de uma família muito grande.

Tinham sido diferentes porque pela primeira vez as atividades de Vitto realmente tinha interferido em sua vida, tinham sido diferentes porque ela tinha dado a luz não a um bebê, mas três, e agora tinham quatro crianças em casa, tinham sido diferentes porque seus pais tinham se reconciliado e tinham sido diferentes porque ao contrário da sua vida pessoal, a vida profissional estava passando longe da meta que tinha traçado.

Claro que muita coisa mudava com a maternidade... e principalmente quando estava grávida dos gêmeos, tivera que diminuir o ritmo. Sabia que esse tipo de coisa tinha um preço, mas não achou que pudesse ser ultrapassada pela L&W, uma empresa que, para começo de conversa, ela tinha idealizado.

Mas Mellanie não deixou de acreditar nem por um só minuto. Nem de trabalhar, porque trabalhava duro, no momento de dar duro, já que agora a vida tinha outras prioridades e ela as respeitava acima de qualquer coisa. Sua família era sagrada, mas trabalho nunca tinha faltado. Ela e Ryan até podiam ser considerados os pivetes de Wall Street, mas faziam sua lição de casa. Faltava o brilho que ela já tinha conseguido conquistar antes... mas Mellanie sabia que era uma questão de estratégia. Trabalhando para as pessoas certas, reavendo alguns clientes importantes, o momento chegaria. E ela tinha avisado, Elliot, que ia conseguir o UBS de volta. De volta, sim... afinal a L&W tinha ganhado aquela conta injustamente. Sem falar que a cada licença retirada por conta das crianças, Mell voltava com ânimo renovado.

E colhiam juntos os frutos do trabalho, ela e o sócio. A empresa voltando para os eixos de onde não deveria ter saído, outros e novos contratos importantes aparecendo... tudo tão no seu devido lugar e ela tão novamente realizada em todos os planos, que a prefeitura mais bem avaliada dos últimos anos ser de Elliot, já não incomodava. E Gio poderia ser o homem do ano mais cinco vezes, não importava. O dinheiro de Wall Street estava em suas mãos de novo, conforme tinha assegurado para sua tutora que estaria.

Por isso, não chegava a se surpreender quando recebia aquela ligação do ICBC. Acostumada a dar um passo depois do outro, imaginou que o convite para a reunião fosse apenas para sondar, mas ela e Ryan estavam preparados para mostrar que tinham o que eles precisavam, caso resolvessem parar de investir apenas no tesouro direto norte-americano. Amador demais para o maior banco do mundo, certo? E todo tipo de assessoria que movimentos mais ousados no mercado americano exigiria, as adaptações as leis de compliance e todo aquele tipo de coisa. Uma oportunidade de ouro.

E naquela noite, ela estaria pontualmente no conhecido restaurante, com Ryan. Afinal, os chineses eram conservadores e verdadeiros amantes das tradições. Não que gostasse muito disso, ou mesmo aprovasse. O banco certamente não era ainda maior por conta dessa postura e sabia que trabalhar com uma mulher, para eles, não seria a coisa mais normal do mundo. Mas Mellanie não tinha voltado ao topo depois de quatro anos atoa, uhm? Paciência era uma virtude, e ela não precisava revolucionar o mundo do dia para a noite.

Deixava a mensagem para Vitto no celular 'Hey, Delícia! Acabei de chegar no Bernadin! Não sei que horas eu volto, então cuida direitinho das crianças, uhm? Nada de open de bala de gelatina. Te amo! Até mais tarde!' e respirava fundo, antes de trocar um olhar com Ryan.

- Pronto? - perguntava para ele,com um sorriso de covinhas confiante.

E era só o sócio dar okay para indicarem ao metre quem estavam procurando.

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Foram tempos interessantes. 4 anos haviam se passado desde que Elliot havia convidado Gio para se juntar à L&W. O que parecia um passo maior que as pernas de Elliot e uma aventura arriscada para Gio se provou uma parceria de sucesso. Grandes contas, muito dinheiro rolando. Sorrisos, festas, bolsos cheios. Todos estavam ricos. De investidores à clientes, o saldo era extremamente positivo.

Gio manteve a postura. Vivia do Low Profile, fugindo dos papparazzi, de fofocas e de repórteres. Suas pouquíssimas entrevistas eram calculadas, e o italiano sempre mantinha a mesma postura séria, com muita classe e um leve sorriso no rosto.  Capas de revistas e reportagens de TV eram todas muito superficiais. Nada penetrava na vida de Giovanni Moretti. Era o grande mistério de WallStreet e queria se manter assim. Especulações aconteciam o tempo todo, mas ele era acostumado a isso. Como no mercado de ações, basta não dar atenção nem morder a isca que o especulador logo vira vítima do seu próprio veneno.

Seu caso amoroso continuava de vento em popa. Em poucas vezes Gio oferecia largar tudo para que os dois fugissem para algum paraíso num canto do mundo. Teriam dinheiro para viver com conforto para o resto da vida, sem preocupações, viagens, distância. Ambos caiam na risada e continuavam como estavam. Se era ou não verdade, talvez fosse uma pergunta que nem Giovanni pudesse responder. Era algo ainda a ser descoberto.

Muitos falaram em um golpe severo na L&W pela perda do contrato da UBS. Poderia ser verdade. Mas a postura de Giovanni perante funcionários, sócios, clientes e imprensa era de aquilo não era nada de mais. O italiano dizia coisas como “Isso é coisa do mercado” ou “ É importante dar uma oxigenada. Tanto para o banco quanto para nós” e que “As coisas sempre podem mudar”. Exibia sempre a clássica confiança e sorriso bonito que marcava sua pessoa.  Quando perguntado sobre Mellanie, Gio sempre tinha a mesma resposta “Tem um futuro brilhante”. Como sempre, passivo-agressivo... Um galanteador-ferino.

Trabalhava incessantemente. Cuidava pessoalmente das principais contas da agência. Era o que ele considerava diferencial. A proximidade com seu cliente, o relacionamento estreito, regado a mimos e conversas agradáveis. Giovanni sempre pregou essa proximidade, dizia apreciar as relações de longo prazo. E enfatizou isso com seus clientes após a saída da UBS. Foi a maneira que ele encontrou para tranquilizar os investidores. O UBS era aventureiro, não estava interessado em uma relação de longo prazo. “Nós queremos cuidar de vocês pra sempre” dizia Giovanni com um sorriso encantador nas reuniões regadas a whisky e nos jantares nos melhores restaurantes da cidade.

Até que um belo dia recebeu a ligação do ICBC China querendo marcar uma reunião. Era o futuro. Não tinha nada de estranho nessa ligação. A china estava chegando aos EUA. Gio não era bobo de imaginar que eles só iriam se reunir com ele. Sabia que Mellanie seria convidada a expor suas idéias para os chineses. Só não imaginava que seria ao mesmo tempo. Tudo foi agendado como deveria ser, Gio entrou em contato com Elliot. O rapaz tinha que saber de uma informação dessas, e Gio apreciava a força política de Elliot. Poderia ser o Fiel da balança na hora da escolha.

No dia e na hora marcado, lá estava Gio. Talvez 5 minutos adiantado, não se podia ter certeza. Giovanni não chegava atrasado, muito menos para uma reunião desse porte.

Buscou Elliot com os olhos, eles precisavam chegar juntos e era bom que o rapaz não se atrasasse.

Elliot ainda cohia os louros do final de seu mandato. Eleito como o mais jovem e melhor prefeito dos ultimos tempos, todas as expectativas giravam em torno de sua candidatura ao governo, mas a equipe publicitária de Elliot, aliada aos Scott entendiam que ele precisava dar um leve espaço. Deixar o povo sentir a diferença do mandato dele e dos outros que viriam para que nas proximas eleições, ele ganhasse com no minimo 80% dos votos. Um grande homem não faz apenas grandes feitos, mas sim história, e neste periodo ele deveria mostrar que era competente não apenas na vida política como na profisional e a L&W passava a unir -se as causas sociais de Alissa, neste tumultuado momento financeiro. Obviamente perder um cliente de peso para Mellanie não estava nos planos do ex-prefeito, mas ele não era o tipo de homem que deixava as coisas passarem. Estava de volta aos negocios e o primeiro a sofrer com isso seria aquele pirralho intrometido chamado Ryan Scott. E não precisaria buscar muito Gio, porque o Duque Elliot Windsor não se atrasava, era britânico, não se esqueça e estava lá antes mesmo que você chegasse: 15 minutos antes. Sorria suavemente cumprimentando o parceiro de negocios.

- Boa noite Moretti. - cumprimentava enquanto cuidavam de ser encaminhados a uma mesa mais afastada, reservada aos dois, e se prestassem atenção haviam mais quatro cadeiras dispostas na mesa. Talvez não fosse só o tal Sr. Zhao que viesse e sim uma pequena comitiva executiva. O Meitre serviria as bebidas requisitadas e se afastaria deixando-os à sos

E Vitto responderia a chamada sim Mell, mas tambem para dar a noticia de sua viagem em dois dias. Negocios. Israel e Palestina, irmãos brigados e que se alimentavam do fornecimento de amas de Vittorio. E como sempre, sua palavra e presença nas negociações era requisitada. Sabia dos riscos de se viajar para o nucleo da guerra e principalmente de ser a chave da negociação de armas entre os dois lados, mas era preciso ou os Russos tomariam conta mais uma vez. "Boa sorte Delicia. Quando voltar precisamos convesar. Eu preciso viajar em dois dias. Se continuar nesta ciranda louca, vamos ter que pedir pra sua mãe vir dar uma olhada nos garotos. Te amo." Sim, pq Vitto não confiava em deixar os filhos apenas aos cuidados de babás, tem muita gente ruim no mundo e quando se lida com a mafia, não se pode confiar em ninguem. Ryan olhava para Mellanie enquanto ela terminava com o celular.

- Sempre. - sorria disfarçando a ansiedae. Ja estava a par de varios negocios financeiros e sua propria carteira de clientes dava inveja a muitos advogados veteranos, mas lidar com um cliente como o ICBC era algo novo para Ryan. mas descia, elegante e clássico, seguindo para a entrada do restaurante, deixando a passagem cavalheirescamente para que ela passasse primeiro. A houster recebia a informaçao de quem era e ja a encaminhaa diretamente para o meitre que os levaria até a saleta mais reservada do elegante restaurante.

E qual não seria a surpresa de Mellanie e Ryan ao serem levados exatamente para a mesa onde ja encontrariam Elliot e Giovanni sentados?! Ryan olhava para a socia antes de se aproximarem o bastante. Era uma piada? se fosse seria de muito mal gosto. Mas sorria cotez aos dois.

- Elliot, Sr. Moretti.. - cumprimentava antes de puxar uma cadeira para qu Mellanie pudesse fazer o mesmo e só então sentar.

Elliot acompanhava os dois com um olhar. Mas que palhaçaa agora era esta? Mellanie e Ryan no restaurante tambem!? E vinham exatamente para a mesa deles?! Erguia-se para cumprimentar os dois.

- Ryan.. - e virava o rosto para Mellanie. - Sra. Barletta. - Ele limitava-se a responder antes de sentar-se de novo.

E que situação hm? Passariam-se ainda 15 minutos antes que um homem com feições orientais e terno negro se aproximasse acompanhado de uma bela jovem de cabelo loiros e terninho alinhado.

- Boa noite senhores. - Ele adiantava-se enquanto a mulher apenas sorria e os cumprimentava. - Sou Juang Huang Zhao. Creio que me esperam. - Ele avisava, atens de sentar e ter o Meistre a esperar os pedidos que seriam feitos. Os olhos de Zhao corriam a todos os quatro presentes namea. Aquilo seria mais divertido que aqueles programas amaericanos enlatados de espionagem de vida alheia. - Aos negocios? - Ele questionava enuqanto a secretária ja colocaa o notebook sobre a mesa. - Não perderei tempo explicando quem e o que é a empresa que represento. Creio que todos ja tomaram o trabalho de pesquisar o máximo que podiam sobre os recursos e balança da ICBC antes de vir sentr nesta mesa comigo. - Falava num inglês perfeito. Os olhos estreitos e o sorriso constantes no rosto.

- Na China costumamos poupar tempo para emprega-lo em coisas produtivas, e por isso, resolvemos que a reunião deveria ser feita já com os dois altos concorrentes na America. Por isso estão sentados diante de mim em conjunto. - Ele dava uma breve explicação a respeito do motivo pelo qual os dois concorrentes estavam ali no restaurante - Então, surpreendam-me.. como eu tenho certeza de que surpreendi a voces quatro. O que oferecem ao ICBC para que ele possa investir não apenas no mercado Americano, mas entregar sua carteira de investimentos a um de voces....

Zhao: http://content6.flixster.com/photo/10/62/22/10622228_ori.jpg

Uhmmm... talvez não fosse a melhor hora para Mellanie ficar sabendo de uma 'viagem' de Vitto dali dois dias. Porque ela sabia o que aquele tipo de viagem significava. E precisava focar antes de fazer aquela pergunta para Ryan. Um problema de cada vez, Mellanie. E após a resposta do sócio e o respirar fundo, se deixava conduzir pelo metre até a mesa reservada para a ocasião.

Mas nad no mundo podia prepara-la para dar de cara com Elliot e Giovanni Moretti sentados àquela mesa, os lugares faltantes claramente sinalizando que a reunião tinha sido planejada para acontecer com todos eles ao mesmo tempo. Claro que tinha calculado a possibilidade dele consultar outras empresas no mercado. Haviam consultorias mais experientes, profissionais de todo tipo do marcado. Mas tinham que ser L&W e Concilium? Parava por um brevíssimo segundo, antes de continuar andando decidida até a mesa.

- Senhores... boa noite...! - Desejava conjuntamente antes de oferecer a mão para cada um para um aperto amigável.

Sentava-se na sequencia, agradecendo Ryan com um sorriso pelo cavalheirismo. E se a ideia era deixa-los sem jeito pelos minutos antes da chegada do chinês, Mellanie acabava logo com aquilo.

- Tão ousado marcar uma reunião conjunta que não dá nem pra acreditar que seja alguém do ICBC que estamos esperando... isso é bom! - Ela murmurava para ninguém em específico. Afinal de contas, a fama de estrategista ousada era dela, na mesa.

E se o assunto não engrenasse entre os quatro, ainda insistiria com comentários genéricos sobre os humores do mercado naquele dia, qualquer coisa para o tempo passar, para se levantar quando Zhao chegava com a Srta. Deschanel, cumprimentando-os ambos também com um aperto de mãos. E ele se apresentava, dando uma breve ideia do porque da reunião inusitada. Mellanie não achou que tivesse nada de inocente no convite. Por algum motivo, o chinês levava em consideração a rusga entre as empresas... e a executiva só não tinha certeza do porque do interesse nele nisso, muito embora tivesse a intuição de que ele queria testar a capacidade de reação deles. Boom, ele queria reação, ela ia reagir!

- Seguindo sua linha, senhor Zhao, imagino que seja dispensável que nos apresentemos, ou falemos a respeito da nossa carteira de clientes ou sobre a Concilium. Me parece claro que tanto nós quanto a L&W, no meio de tantas opções, chamamos sua atenção e por isso estamos todos aqui esta noite... - Ela começava. E não que ela fosse tocar no assunto, claro, mas estando certa, ela já saia na frente, porque ela tinha ajudado a erguer as duas empresas que ele tinha selecionado - ...tão pouco acredito que esteja interessado em uma empresa que assessore a entrada do ICBC nos Estados Unidos. Sabemos que existem muitas consultorias competentes e mais baratas no mercado, que realizariam esse serviço também... então... nos resta discutir que tipo de estratégia interessam ao ICBC no nosso país...

Tinha uma ideia do que faria com o banco se fosse a responsável pelos movimentos dele no mercado americano, mas não ia entregar o outro na frente da concorrência. Claro que não. Então esfregava as mãos.

- De qualquer maneira, teremos que começar, claro, conseguindo a licença do FED para operação ICBC em solo norte americano. Um trabalho de mapeamento das empresas e funcionários chineses no nosso país e vocês já começariam com uma carteira maior do que muito banco nacional... o potencial no setor do varejo e operações para pessoas tanto físicas quanto jurídicas em um cenário em que todos precisam de crédito. E vocês tem para oferecer. É perfeito. - E não era verdade? Os chineses se multiplicavam em PG - poderíamos explorar também o mercado de câmbio com os olhos do mundo cada vez mais voltados para China, auxiliando em operações de comércio exterior de empresas americanas e de quaisquer outro lugar do mundo, na China, afinal vocês são a porta de entrada do país. E o mercado interno chines é o objeto de desejo de 100 entre 100 empresários. Uma estratégia de reforço das relações bilaterais entre Estados Unidos e China também seria crucial, já que os dois países estão sempre no centro das discussões sobre dumping e, convenhamos, destravar todos os embargos existentes entre as duas maiores economias do mundo já seria uma revolução e tanto, sem falar no mercado paralelos de instituições que já tentam fazer esse papel, e que automaticamente, passariam para nossas mãos... - Mellanie ia falando, enumerando nos dedos as possibilidades que para ela, seriam infinitas. Se continuasse a falar, não pararia nunca mais. Então se detinha por um momento e sorria - ...enfim, muito pode ser feito, as combinações não têm limites e bom, todas as estratégias enumeradas exigem um alto grau de influência jurídica já que estamos falando da atuação em uma país tão protecionista quanto o nosso... tudo extremamente desafiador, do jeito que a Concilium gosta de trabalhar... - E o olhar que trocava com Ryan, antes de se voltar para Zhao - ...só conseguimos pensar em desejar boas-vindas, Sr. Zhao, porque confiando ou não sua carteira em nossas mãos, certamente o senhor já está dinamizando o mercado ao dar entender que gostaria de operar aqui.

E lá estava Elliot. Gio agradecia os céus secretamente. Sorriu, apertou a mão do sócio com firmeza. Foram caminhando para a mesa designada.

- Preparado para hoje ?

Ao chegar na mesa, percebeu as cadeiras extras. Não se importou. Só Deus sabe quantas pessoas são envolvidas nesse tipo de negociação. Principalmente para uma empresa nova no país. Poderiam ter de economistas a advogados naquela mesa. Gio teria que encantar todos.

Após alguns minutos sentados, bebericando algo e conversando entre si, Gio e Elliot pousaram os olhos no casal que se aproximava. A primeira impressão foi de não sabre o que se passava, mas essa impressão foi logo dissipada. Uma reunião nada ortodoxa. Seria interessante. Conversar todo mundo frente-a-frente. Ouvir o que ambos tinham a dizer. Esses chineses eram espertos.

- Mellanie, Ryan...

Apertou a mão dos dois. Apesar do clima de rivalidade, Giovanni era cortês. Puxou a cadeira para Mellanie sentar, sempre sorria. Um cavalheiro. Passaram os 15 minutos, que mais pareciam uma eternidade, jogando conversa fora. Conversaram sobre o mercado, fizeram algumas piadas já batidas sobre o mundo dos negócios. Giovanni perguntou o que Mellanie e Ryan iriam beber. Se eles disseram, ele pediria ao garçom, se não, deixaria as coisas como estão.

Após essa eternidade um pouco desajeitada, finalmente chegou quem interessava. O representante do ICBC. Zhao se apresentou junto com sua secretária. Giovanni se levantou para receber Zhao, apertou a mão dele e da secretária e esperou ele sentar para que ele sentasse também. Cordial, com aquele bom e velho sorriso... Um Gentleman.

E logo Mellanie desandou a falar. Nada mais natural. Mulheres gostam de falar. Giovanni prestou atenção. Vez ou outra tomava um gole do seu whisky, concordava com a cabeça. Parecia concordar plenamente com tudo o que Mellanie falava. Era natural que isso acontecesse. Mellania sabia muito bem o que fazia e Giovanni sempre a elogiou, do seu próprio jeito, quando era indagado sobre sua concorrente. Mellanie falou... Claro que não falou tudo, segurou informações, não falou tudo o que deveria falar. Isso era natural. Estava na frente do seu principal concorrente. Não era inteligente dar idéias sobre o que fazer caso não levasse a conta. Era uma estratégia arriscada. Era tudo ou nada. Talvez não tivessem outra oportunidade de apresentar o que tinham. Gio esperou ela acabar.

Tomou mais um gole do seu whisky antes de começar a falar. Sorriu largamente.

- Sr. Zhao, Mellanie tem toda a razão no que falou. Só tem um detalhe que precisa ser ressaltado. Estamos falando do ICBC. Tudo isso que ela falou eu tenho certeza que seus analistas já te passaram em todos os estudos de viabilidade que foram feitos para sua entrada nos EUA. Eu vou chutar uns 3 ou 4...

Passou as mãos pelos cabelos, respirou fundo.

- As licenças do FED podem ser demoradas. Provavelmente vocês vão ter uma série de limitadores para que o excesso de capital que vocês tem não faça com que os bancos nacionais quebrem por não poder acompanhar o seu ritmo. E é nisso que temos que trabalhar. Do que adianta conseguir operar no pais e ser mantido dentro de uma cerca do governo dos EUA? Nada...

Tomou mais um gole do whisky

- Todo o crédito disponível, todas as facilidades que vocês podem prover estariam presas à regras protecionistas. E não há relações internacionais que vão contornar isso. Os EUA saem de uma crise. Tudo o que o governo faz é visando proteger e assegurar o mercado interno. Vocês vão operar aqui ? Sem dúvidas.... Como bem colocado pela Sra. Barletta, só a possibilidade de vocês entrarem já deixa o mercado agitado. Mas vão operar com 10... 20% da sua capacidade. Não se enganem... O governo dos EUA não vai deixar nada acontecer a não ser que seja 100% benéfico para eles.

E Gio continuava falando. Sorria, gesticulava, vez ou outra tomava um gole do seu Whisky.

- Não me agrada em nada ver um Gigante limitado à inferioridade dos outros. Por isso, precisamos usar esse poder todo para diversificar. Aumentar o ramos dos investimentos, adquirir empresas de diversos ramos, estender os braços do ICBC para todos os ramos. Vocês tem o potencial para que, em dentro de 10 anos, que nenhuma operação que ocorra em solo americano não passe por um braço do ICBC. Indústrias, franquias, tecnologia... Esportes... Para o ICBC não haverá limites.  Não vamos esquecer a comunidade chinesa nos EUA, que é imensa. Podemos absorver essa mão de obra nas futuras aquisições, pagar bons salários, transformar os chineses na nova classe média norte americana. Trazer um pedaço da china para o centro econômico do mundo. Mostrar quem são, do que são capazes.  

Parou de falar. Olhou para Zhao por um breve período de tempo.

- O poder financeiro para isso vocês sem dúvida tem. Só precisam de ajuda de quem conheça o mercado dos EUA, que possa assessorar vocês nessa empreitada e da força política certa para que isso aconteça.

Olhou para Elliot por alguns segundos e logo voltou a olhar para Zhao. Deixando claro que eles poderiam contar com toda a influência e contatos que Elliot tinha na política norte americana.  E é bom que Elliot confirmasse isso.

Elliot devolveu o sorriso quase neutro que era dado quando apertava a mão de Giovanni. Meneando a cabeça para seguirem até a mesa escolhida.

- É um dos benefícios da nobreza, Moretti. Nobres nascem prontos. - e orgulhosos tambem. Fora talhado para situaçoes como aquelas pq seus pais o prepararam para ser um rei. William, Henry e agora aquele bebeznho de merda eram só alguns detalhes que ele se incubiria depois, no momento.. os EUA ainda estavam em seu foco.

A conversa era rapidamente interrompida pela presença de Mellanie e Ryan.. ergueu-se para receber a concorrente, como a boa educação mandava, quase ao mesmo intante em que Ryan afastava a cadeira para ela.

- Elliot, Dr. Moretti.. - Ryan cumprimentava, tomando seu lugar. ouvindo Mellanie começar a puxar um assunto e outro.

- No mínimo eles querem ganhar tempo.. - respondia, deixando o olhar correr de Elliot para Moretti.

Elli acompanhava a caonvesa participando, contribuindo para aquele teatro de boas relações que não possuiam, e claro que pderia ter feito um comentário ou outro maldoso do pos gravidez para Melanie, mas nao achou pertinente. Preferiu manter-se como um bom samaritando que seu futuro posto governamental pedia. os 15 minutos pareciam durar uma eternidade ate que Zhao se aproximava da mesa, trazendo consigo a bela secretária. E a reunião começava enfim com os pontos que a Concilium poderia e queria apresentar. Mellanie fazia a apresentação inicial e Ryan auxiliava pontuando do ponto de vista juridico como as coisas funcionariam. Os contratos, os impostos, as taxas, acentuanodo os potnos levantados por Mellanie..

Gio vinha em seguida complementand alguns pontos, tendo o apoio de Elliot para as partes juridicas. Enaltecendo a rapidez que alguns contatos importantes poderiam trazer alem de facilitações no que diz respeito a prazos de funcionamentos quando o banco se efetivasse no país. E claro que enumerava sua carteira de contatos e ligaçõe políticas que iam alem dos estados unidos. Ele era da realeza britânica Gio, E nao fazia questao alguma de esconder isso, o queridinho da america, o queridinho dos Scott, o melhor prefeito e em breve o novo governador, contribuiria com toda certeza.

Zhao ouvia um.. e depois o outro sem emitir um som sequer. Meneava a cabeça afirmativamente qunado Mellanie expunha todo seu estudo e preparo a respeito da vinda da ICBC, e o complemento feito or Gio Moretti que mostrava o traquej que soemnte a experiencia e a malicia de mercado forneciam.. e silneciou-se paos Ryan e Elliot exporem os seus pontos de vistas juridicos tambem.. ele apoisava uma mao na outra, dexando a ponta dos dedos pressionarem os labios por alguns sgundos.

- Ambas as análises foram extremamente interessantes, eu tenho que admitir. Chega a ser um crime avalir as cisas em separadamente, e exatamente por isso fizemos questão de ter as duas maiores empresas americanas do seguimento em uma mesma reunião. O ICBC não quer trabalhar com apenas um de vocês.. Os americanos tem isso muito enraizado, um separativismo que coloca os lucros em segunda instancia quando o ego das empresas fala mais alto.. o ICBC quer que os egos se explodam, desde que o retorno financeiro esteja em primeiro lugar.. a nossa proposta é unica e clara.. Queremos trabalhar com a Concilium.. - e voltava o rosto para Gio.. - e com a L&W.. juntos.. fatiaremos a nossa conta em 4 pedaços.. que correspondem a 50% dos retornos financeiros que esperamos cada. Cada seguimento terá a conta de uma destas fatias.. Mas terão que trabalhar juntas para nos dar o retorno que esperamos de 100%.. Se conseguirem, dentro de um prazo estipulado, contrataremos as duas empresas ate que uma se mostre totalmnte capaz de substituir outra.. caso nao consigam.. apenas aquela que obter a meta gozará do contrato vitalício.. mas.. assim como somos visionários em formas de trabalho que trazem um ganho maior do que o esperado. nao gostamos de peder dinheiro e precisamos os cobrir. para ter certeza de que nao seremos vitima de uma visão pequena e fechada.. caso, o nosso ganho nao seja alcançado, queremos ser ressarcidos de todo o dineheiro que ficar parado nas maos d vcs com juros, impostos, e onus.. - ele estava falando de uma multa com mais zeros do que vocês poderiam contar.

- E então.. o que me dizem? - Olhava e um para o outro.

Mellanie fazia seu pedido, uma gim tônica e se esforçava para manter o clima o melhor possível, por mais que fosse visivelmente... custoso. Porque ela até tinha demorado muito tempo para entender o que os olhares de gelo do ex-marido significavam, mas agora... sabia que nada do que se passava na mente dele quando seus olhares se cruzavam eram bom. E ele que não se atrevesse a dizer nada, porque não era mais o único que tinha uma língua ferina.

Mas a executiva também se comportava. Primeiro por conta do clima que não queria prejudicado quando seu futuro cliente chegasse. Segundo por consideração a Ryan, de quem Elliot infelizmente era cunhado. Terceiro porque Giovanni Moretti não tinha nada haver com aquela rixa pessoal, e sim, Mellanie o respeitava profissionalmente falando. E era por isso que concordava com o sócio quando ele chegava àquela conclusão.

- Sem dúvida... - Murmurava com um suspiro.

No mais, ela só podia agradecer mentalmente quando Zhao chegava. Tanto por tira-los daquela situação embaraçosa, quanto por, obrigada Deus, ter escolhido o terninho conservador. Se tivesse aparecido no seu estilo usual ~e em ótima forma após dar a luz a três filhos no espaço de quatro anos~, o chines não a respeitaria mais do que a bela moça quem trazia a tiracolo.

E feitos os cumprimentos iniciais, ele não perdia tempo em explicar como e porque estavam todos reunidos ali, juntos. E já que ninguém se manifestava, ela tomava a liberdade de falar primeiro, pontuando tudo o que ela e Ryan já tinham discutido sobre o banco anteriormente, sempre abrindo espaço ao sócio para fazer seus comentários acerca do plano jurídico, observando perifericamente Giovanni fazer movimentos positivos. E de fato, nada do que dizia era propriamente inovador... qualquer economista decente que tivesse a honra de ter a carteira do ICBC pensaria mais ou menos da mesma maneira. A mina de ouro estava em aceitar ela e Ryan como os condutores da abertura da operação do Banco no país.

Mas então Gio intervinha e... ele tinha medo das licenças demorarem? Qual é! De resto... estava falando mais do mesmo. Inclusive politicamente falando. Afinal... Elliot era só um aprendiz de Scott enquanto Ryan... bom, tinha a política no sangue. Essa era a parte boa em falar primeiro, uhm? Esperava que Zhao tivesse feito uma leitura similar.

Mas o chinês queria MESMO surpreende-los aquela noite quando começava com aquela conversa de não querer trabalhar com apenas um deles. E os olhos verdes se tornavam apenas ligeiramente apreensivos enquanto olhava de Ryan para Zhao e dele para Giovanni e então... Elliot. Não era possível que ele estivesse falando sério. Era? Bom... Zhao não parecia estar brincando, a srta. Deschanel continuava fazendo anotações freneticamente e aparentemente, só havia uma decisão a ser tomada. Trabalhar com ele, com riscos elevados, ou dar as costas à essa oportunidade.

Mellanie respirou fundo. Uma coisa era fato: não tinha conseguido seus melhores clientes aceitando contratos confortáveis. E se tinha um consolo, era que mesmo não ganhando 100% da empresa caso Giovanni e Elliot falhassem, a Concilium estaria a salvo. Em maus lençóis, mas a salvo. Pensou na proposta ousada que aceitara de Sellene, um dia, para ganhar a Bicetrè em sua carteira... não podiam deixar de agarrar aquela oportunidade!

Ela não era Mellanie Lewis Barletta, a loba de Wall Street, reconhecida justamente por sua ousadia? Pois bem! O olhar que lançou para Ryan, claramente queria dizer 'confia em mim!', antes de voltar-se para Zhao, o sorriso de covinhas no rosto.

- Nós aceitamos! - Ela dizia num tom de voz tranquilo, que só não soava mais frio por fazer questão de ser a primeira a concordar com os termos. E os olhos verdes que passavam rapidamente por Giovanni... e então por Elliot. Sabia exatamente o impacto que suas palavras de aceitação trariam para sua rotina, para sua vida. Mas não titubeou - ...é um contrato bastante incomum... mas você é o ICBC. E de minha parte, e nós... - Ela murmurava em um gesto que incluía Ryan - ...com certeza queremos ser a empresa a representa-lo em solo Norte Americano, mesmo que em partes...

Parecia que aquela noite estava cheia de surpresas. Não só eles eram colocados na mesma mesa que seus concorrentes para participar de uma “licitação” ao vivo, como após a exposição das ideias, Zhao queria que eles trabalhassem juntos.

Gio ficou em silêncio. Precisava pensar rápido. Aquela coisa toda de ter que trabalhar junto era interessante. Mas sob certas circunstâncias não citadas. E seria trabalho de Gio sugerir essas condições e torcer para que Zhao acatasse. Passou os olhos rapidamente por Elliot, sabia que o rapaz era um Lord Inglês, que ele não “perderia a linha” com a proposta. Mas Mellanie estava no meio. Nunca se sabe o que pode acontecer quando se envolve mulheres.

A multa que ele sugeria ela milionária. Isso deixaria não só os caixas no vermelho como afetaria a credibilidade das empresas no mercado. Gio não acreditava que nenhuma das empresas sairia viva de um fracasso. Deu graças pela sua conta na suiça. Teria dinheiro para viver bem pelo resto da vida. Em desgraça, mas bem . Mellanie não hesitou em aceitar. Gio sorriu. Esses jovens são tão impetuosos. Vão aceitando tudo, topando tudo. O italiano achou engraçado. Deixou ela falar. Olhou para, para Ryan, para Elliot. Deixou passar um minuto com a mesa em silêncio. Tomou um gole do seu whisky.

- Sr. Zhao... Suas palavras causaram um efeito muito forte em mim. E eu tenho que admitir que você tem razão em tudo o que disse. Realmente essa situação que nós impomos de: “Ou um ou outro” é prejudicial para todos nós. E foi preciso uma presença do tamanho do ICBC para nos fazer visualizar isso. E até mesmo baseado no discurso da Sr. Barletta, posso ver que, mesmo se aceitarmos sua proposta, não estaremos realmente juntos nessa empreitada...

Giovanni falava com calma, firmeza. Ele salientava a fala de Mellanie que dizia que gostariam de representar o ICBC "Em partes". Gio tinha certeza que de que não era isso que Zhao queria. Uma competição de metades. Gesticulava um pouco. Sempre com muita certeza do que queria, ele falava de maneira a conduzir Zhao para a conclusão óbvia do raciocínio dele. Tomou outro gole da bebida.

- Eu tenho uma sugestão. Eu sugiro a criação de uma só empresa em função do ICBC. Uma empresa com 4 sócios. Eu, Elliot, Sra. Barletta e Ryan. – Pousou os olhos sobre cada um da mesa, a medida que falava o nome deles – Os contratos anteriores se mantém com as equipes de sempre, e os novos contratos, como por exemplo o do ICBC, seriam dividos igualmente. Estou plenamente de acordo com você, Sr. Zhao. Chega de perder lucros por que tem uma rua entre nós... E dessa maneira, ficaremos seguros que todos darão 100% pelo ICBC... E vocês não precisaram perder tempo tirando suas operações de uma empresa e transferindo para outra, caso alguém falhe. Ou todos falham, ou todos acertam...

Gio tomou mais um gole da sua bebida. Fez a proposta sem falar nada com Elliot. Provavelmente pegou todos de surpresa. Jogou a bomba na mesa, recostou e esperou para ver o circo pegar fogo. Em outras palavras, uma fusão entre a Concilium e a L&W. Sem dúvidas para o ICBC era o melhor dos cenarios e de quebra ele mostrava para Zhao que ele estava disposto a qualquer coisa pela conta do ICBC. Gio virava o jogo e deixava a bola nas mãos de Mellanie e de Elliot. Será que eles fariam qualquer coisa pela conta do ICBC?

Ryan apenas acompanhava o raciocinio de Mellanie enquanto ela expunha suas ideias. Era claro que sabia que Elliot se valia dos contatos políticos fornecidos pela sua família, mas o jovem Scott tambem tinha seu plantel. Concordava com os termos e a troca de olhares com Mellanie quando o chinês dizia que pretendia que todos trabalhassem juntos era de que acatava a decisão e concordava com ela. Mas havia algo que ele queria saber..

- Uma unica pergunta Sr. Zhao.. disse que dividiria suas cotas em 4 partes legais, econimca e juridicamente falando e que o contrato rezaria um retorno financeiro de 100% do investiento do ICBC desde a entrada no solo americano. O que pelas contas apresentadas e pelos relatorios que eu tive acesso é uma quantia milionária. Mas o que acontece se apenas um lado conseguir atingir sua meta?

Zha sorria meneando a cabeça. A empresa que não atingir pagará a multa e a conta passará para aquela que foi habil e competente o bastante para consegur somar os valores. - o chines respondia tomando um gole da sua tônica. A secretária mantinha as informações pelo tablet, registrando toda a reunião.

Elliot olhava Giovanni. Trabalhar com Mellanie novamente, aquele chinês deveria estar brincando. Com toda crteza.. mas a expressão que trazia no rosto não denotava nenhuma preocupação a respeito da situação.

- E caso as duas consigam?

- Ai neste caso o contrato será mantido entre as duas.. - Zhao completava - o que financeiramente ja se faria um grande montante para a carteira de vocês. O ICBC opera em todo o mundo e entregaremos todas as nossas contas...

Mellanie topava, sob o sorriso satisfeito de Zhao, que esperava a resposta que viria da L&W..Elliot estava pronto para concordar, nao ficaria atras nem roeria a corda depois que Mellanie tinha aceito o desafio.,mas Gio tinha outros planos. Uma empresa. Ele estava ficando maluco? aMas pensou por mais alguns segundos antes de contestar qualquer palavra. Seria uma forma de manter o nome da l&W intacto caso alguma merda acontecesse.

Zhao sorria quando Gio fazia a proposta.. e meneava a cabeça.

- É bom de negociações Sr. Moretti. Mas se aceitarmos esta proposta teremos que negociar uma contra-proposta.... se aceitarmos que uma empresa nova seja fundada.. vocês precisarão fechar as atuais.. - ele avisava. - Eu operaria no risco se aceitasse qeu abrissem uma empresa nova e por acaso os contratos nao fosem atingidos. voces abririam falencia, nao pagariam a divida e tudo ficaria como antes.. vou contratar cnpj nao registro social de vcs.. acho louvável a ideia de unirem-se.. deviam realmente pensar nisso.. pq lutarem contra quando podem ser os melhores juntos.. A minha proposta é.. ou cada um por si.. ou a rivalidade empresarial deixa de existir.. e só passará a existir uma unica e nova empresa....

E agora josé?

Mellanie não poderia ficar mais aliviada ao encontrar o apoio silencioso nos olhos do sócio. E ela achava que já tinha entendido o jogo de Zhao, quando Ryan deixava a pergunta de um milhão de dólares em voz alta, captando toda a atenção da morena. Não era o mundo ideal... e apesar de disfarçar, obviamentE Mellanie não queria qualquer tipo de proximidade além da necessária com Elliot. Principalmente sabendo que existia a chance dele fazer o jogo que mais gostava, o sujo, tendo a chance de prejudica-la. Mas manteve-se em silêncio. Normalmente já não fugiria de uma proposta agresiva daquelas... principalmente se pudesse provar mais uma vez quão melhor que o Windsor era ela. Nada pessoal, Gio.

Pelo menos até ele deixar a sugestão mais descabida da noite, e olha, que era um páreo duro depois da proposta de Zhao. As sobrancelhas escuras que quase se uniam na expressão de perplexidade que ia se formando, conforme o italiano ia expondo seus pontos. Em que mundo ele vivia? Mellanie teve que morder o canto das bochechas por dentro da boca para se conter, enquanto o chinês replicava, trocando outro olhar que esperava ser de entendimento com Ryan. Os riscos de Concilium e L&W fazerem negócios juntos era grande. Mas o de se tornarem uma única coisa, era muito maior. Vide o fato de Mellanie ter tido de começar do zero, ao sair de uma sociedade com Elliot. E Ryan conhecia bem essa passagem de sua vida.

Se esforçava para sorrir, ao menear o rosto, os olhos passando de Zhao para Moretti, igorando Elliot deliberadamente.

- Acho que todos concordamos que não se faz uma empresa nova do dia para a noite. Estratégias de M&A são custosas, existe a questão da liderança a ser resolvida, o que é extremamente delicado, funções de funcionários que poderiam ser comprometidas, o que os senhores advogados me corrijam se estiver errada, pode resultar em milhões em ações trabalhistas e principalmente, o comunicado a cada cliente em particular, que podem rejeitar a ideia, devido aos humores do mercado. A chance que teríamos de começar menor do que somos separadamente é muito mais do que considerável, e tenho certeza que estou correta em acreditar que nenhum de nós que isso... - Ela começava.

Claro que poderia ser lido em cada palavra que, apesar da lógica dizer que não deviam tomar aquela decisão desajeitadamente, ela não queria dividir o que tinha conquistado com Ryan com nenhum dos dois espertinhos. Adoraria saber se Giovanni e Elliot proporiam aquilo quatro anos atrás. Prosseguiu:

- O que temos aqui... é uma chance rara, quando a maior empresa do mundo assume o risco de ter consultorias concorrentes trabalhando para ela. Um estilo de negócio que a Concilium aprova e perpetua. Mas eu duvido que qualquer outra empresa que não na posição do ICBC aceitasse os termos. Então por que os clientes que já temos em separado, e os quais migram entre Concilium e L&W eventualmente, iam querer? - Deixava a pergunta e se voltava para Zhao - ...sendo assim, e acredito que estou falando pelo meu sócio também... - O breve olhar que deixava para Ryan - ...nós estamos interessados em sua primeira proposta, Sr. Zhao. Trabalharmos juntos, duas empresas sadias e especialistas no que fazem, atendendo os clientes dos mais importantes em seus setores, em prol do ICBC. Não uma gigante que nasceu de nome e arrisca toda sua história em nome de um contrato. Mesmo que seja o maior contrato. Eu e Ryan defendemos estratégias ousadas... mas sabemos exatamente onde estamos pisando. Ou trabalhamos juntos pelo ICBC e provamos que podemos trabalhar juntos ou que uma das empresas é realmente melhor... Ou nada! - Terminava. Desculpa, Gio... Mellanie sabia exatamente como terminava quando colocava sua assinatura ao lado da de Elliot e nunca mais cometeria o mesmo erro.

Era exatamente disso que Gio falava. Uma só empresa, todos dentro do mesmo barco. Se ele flutuar todos ganham, se ele afundar todos perdem. E o dinheiro que isso iria gerar era da ordem do inimaginável. Ações iriam subir, domínio do mercado, sem contar nos lucros que o dinheiro inteiro do ICBC geraria. Era o plano perfeito, até Mell sabia disso. Gio só teria que convencer ela que Elliot era uma pequena pedra no caminho. E claro, teria que controlar o jovem político para que ele não armasse nada contra a ex amada. Seria um bom exercício.
Elliot não se manifestava muito sobre a ideia de Gio. Ou tinha gostado ou iria atacar o italiano assim que saíssem da reunião.  O que importava era que Zhao tinha achado a ideia excelente. Era para ela que Gio falava. A aceitação ou não de suas ideias pelas outras partes se tornava secundária. Gio sabia que mexia em uma ferida. E teria que ter tato. Mellanie era taxativa. Mas Gio aprendeu com o tempo e com a experiência que tudo tinha um jeito, menos a morte.

- Mellanie, eu entendo sua posição. Mas procure analisar as coisas de uma maneira objetiva. Você sabe, e pode perguntar ao seu colega – Desviou o olhar para Ryan – Que os clientes são forçados a escolher entre as duas empresas. A prova disso é a flutuação de contratos que existem entre nós... Beautline, UBS... Nós não precisamos fazer isso com eles. E mesmo que se alguns clientes não gostem da ideia e resolvam romper os contratos, a injeção de dinheiro e o aumento de valor da nossa marca por ter fechado o contrato com o ICBC nos deixaria com o saldo mais do que positivo dessa fusão. Estou errado, Ryan?

Gio tomou mais um breve gole de sua bebida.

- Em relação aos nosso funcionários, acho que não precisamos nos preocupar. É claro que você não quer passar as suas pastas, nem nós queremos passar as nossas para a Concilium. Então, inicialmente, manteremos nossas equipes sob o mesmo teto. O que estava com a sua equipe, permanece sendo gerido pela sua equipe e o que estava com a nossa equipe permanece sendo gerido pela nossa equipe. Dessa maneira, as funções que vão se sobrepor são muito pequenas. E, se fizermos tudo da maneira correta, pagando todas as indenizações previstas por lei... Ninguém terá amparo para uma ação trabalhista.  Mais uma vez, Ryan, me corrija se eu estiver errado... Você é o advogado.

Gio se dirigia mais à Ryan agora. Sabia que Mellanie seria dificil de quebrar. Contava com a possibilidade de conquistar o colega de trabalho dela, para que ele contribuisse com a flexibilização da mulher. Mas não deixava Mellanie fora da conversa. Ainda dirigia olhares para ela. Gesticulava, arqueava as sobrancelhas. Usava a mesa como plano para explanar suas idéias.

- A questão mais delicada, de fato, é a questão de liderança. Mais uma vez, temos uma solução mais simples do que parece. Um conselho formado por nós 4. Nenhuma decisão é tomada sem que passar pelo conselho. Claro que, o que já está correndo, suas pastas, não precisam passar por esse processo. Seria de bom grado se passasse, afinal, nada melhor do que uma opinião de fora para nos fazer ver o que está logo abaixo do nosso nariz. Posso assegurar que nossas pastas passarão por vocês dois. Gostaria muito de ouvir a opinião de vocês em relação ao nosso andamento, Mas isso será facultativo. O que deverá ser gerido pelos 4 é o que vem adiante. Faremos uma só empresa, separada pelo passado e unida pelo futuro. Começando pelo ICBC. Em relação ao lucro, as ações seriam dividas em partes iguais pelos membros do conselho. Os lucros dos contratos anteriores à fusão serão divididos proporcionalmente. O que é seu, é seu, o que é nosso, é nosso... E os lucros futuros serão divididos igualmente. Quanto aos clientes anteriores à fusão, faremos uma reunião com cada um deles, com pelo menos 3 membros do conselho. Nessa reunião iremos apresentar as novas estratégias e deixar que eles sejam livres para escolher a gestão compartilhada ou permanecer como as coisas eram antes.

Gio deixou um pouco de silêncio na mesa. Para que Ryan, Mellanie e Elliot pudessem digerir a idéia proposta e para que Zhao apreciasse o esforço que o italiano fazia para fechar o contrato com ICBC.

- Ryan, acredito que eu possa confiar em você para fazer um contrato nesses moldes e que ninguém saia prejudicado. Você tem bom senso e é honesto. Se tudo der certo, vmaos enviar nosso advogado ao seu encontro para que juntos vocês possam elaborar um contrato que será assinado por todos.

Botou uma das mãos no ombro de Elliot.

- Sr. Zhao, estamos muito animados para chegar à um consenso sobre esse situação. Estamos dispostos a qualquer coisa para alavancar o ICBC. Fazer com que vocês entrem no mercado norte americano e que possam mostrar ao mundo quem são. – Direcionou o olhar para Mellanie. Gio tinha um olhar acomodador, quase que paternal – Melllanie, eu entendo seus receios. Eu sei que você passou. Mas essa oportunidade é ímpar. Não podemos deixar passar isso. Tanto no âmbito do crescimento profissional, como no financeiro e principalmente –desviou o olhar rapidamente para Elliot – No pessoal. Esse é o maior desafio da sua vida. Em todos os âmbitos... Não deixe uma questão pessoal te tirar dessa oportunidade.

Se recostou levemente na cadeira. Tomou o último gole da bebida que estava no copo e gesticulou para o garçom para que ele servisse mais Whisky. A teia estava armada. Fez uma proposta sensata. Que seria boa para todos os lados. Era óbvio que a quantidade de dinheiro a ser ganha era muito maior com uma só empresa do que com duas separadas. Apostou em Ryan para que ele percebesse isso, e percebesse que o contrato proposto por Giovanni era excelente. Todos só tinham a ganhar.  E o melhor de tudo, sem precisarem se preocupar com alguém tentando puxar o tapete deles do outro lado da rua. Quanto à Zhao, Gio esperava que ele percebesse o empenho e a habilidade dele nessa negociação. E que de quebra notasse a posição delicada na qual Mellanie estava agora.

As cartas estavam postas na mesa e gio Moretti exibia sua ideia e uam fusão, que Zhao rebatia fazendo questão de pontuar os termo para que a ideia da fusão fosse aceita pelo ICBC. Mellanie refugava e Ryan olhava a socia. Não tinha o contato intimo que Mellanie tinha com Elliot para tamanho receio mas entendia qeu se la que o conhecia bem negava, a ele restava apoiar a ideia da socia. Gio Moretti virava-separa ele. inserindo-o no contexto e o jovem Scott meneava a cabeça.

- É um termo arriscado Sr. Moretti. Se avaliarmos que lidamos com finanças e a balança financeira, e todo e qualquer vento que sopre uma instabilidade qualquer pode assustar os clientes, e acabaermos como uma empresa restrita ao ICBC.. infelizmente.. a separação que ocorreu antes entre a sociedade de Mellanie e Elliot foi acentuada para a cadeira de clientes... - Ele rebatia.

- E eu pensei que não tivessem medo de desafios.. - Elliot se pronunciava. Os olhos em Mellanie.Tá com medinho de trabalhar junto e fracassar Mellanie? Ou medinho de ficar junto dele tempo demais e lembrar de tudo que eram e viveram e querer um revive? Este passo para tras que você dava soava para ele como uma unica palarvra: MEDO. - A proposta de Gio é pertinente e extremamente lucrativa. Temos condição de abrir uma nova sede, com meus contatos e os contatos de Ryan agilizariamos isso em no minimo 3 meses para ter a empresa funcionando. Quanto a contratos com clientes sempre existem prazos e multas por não cumprimento do prazo.. a fusão nao interferiria nos trabalhos realizados. De miha parte e da L&W esata vem a ser a melhor solução. Não temos medo de desafios, nnem mesmo se tivessemos que recomeçar.. - E o sorriso cativante estava ali no rosto quando ele olhava para Ryan e por fim para Mellanie de novo.

Zhao meneava a cabeça ouvindo o que todos tinham a falar e sua reunião de contratação virava um debate político. Ele meneava a cabeça. O ICBC gostou da proposta feita pelo Sr. Moretti, para nos soa inclusive como uma garantia ainda maior sobre a seriedade e dedicação ao nosso banco.Uma empresa nova, com a junção das maiores cabeças juridicas e financeiras do país.. E como Elliot e Gio ja tinham um parecer virava-se para Mellanie Lewis.

- Está dentro ou está fora do acrdo Sra. Lewis Barletta?

Mellanie estreitava os olhos quando Moretti apelava para Ryan. Porque o sócio ficava numa posição delicada também... afinal, Elliot era cunhado dele. E ainda assim, ele dava um jeito de responder de maneira neutra, ficando ao seu lado. A morena expirava baixinho, sem saber que tinha segurado a respiração enquanto o ouvia responder.

E você podia achar que entendia, Moretti, mas não. Não tinha sido traído pela pessoa que mais confiava no mundo, e ficado sem nada depois. E ela estava pegando o ar para responde-lo, Gio, quando Elliot deixava aquela Elliot... e um sorriso sutil que contornava os lábios dela, enquanto as palavras do ex-marido ecoavam. Mellanie pousou os olhos verdes nele. Tinha reconhecido a expressão dele de desgosto no segundo que Zhao tinha imposto suas condições, mas agora que via uma chance de tripudiar deles ~em especial dela~ fazia proveito. Afinal de contas, porque ele temeria algo como recomeçar, se nunca tinha precisado faze-lo? Tão típico.

- Nós não temos medo de desafios... - Ela começava, os olhos percorrendo dele, para Gio e então recaindo em Zhao - ...mas a Concilium e eu em particular, aprendemos com nossos erros. Se essa é a fórmula mágica para o sucesso, e como já foi colocado aqui, somos as maiores cabeças no que diz respeito a consultoria financeira e jurídica nesse país... por que não pensamos nisso antes? Eu respondo: porque existe um motivo para sermos duas empresas... e não uma. - Ela dizia num tom tranquilo, por mais que o coração estivesse martelando no peito.

Moretti não tinha a menor ideia de onde estava se metendo. E Zhao... não sabia que perigo sua empresa correria se estivesse presa aos humores de alguém tão desiquilibrado quando Elliot. Não que fosse vantajoso ver o banco chinês naufragar, mas ele não hesitaria em faze-lo, se isso fosse beneficia-lo de alguma maneira. E quem tinha falado sobre o governo não permitir intrusões, uhm? Elliot cortaria a cabeça zilhardária de Zhao sem pensar, se subisse mais no pedestal que tinha criado a si mesmo, mesmo que tivesse que sacrificar a L&W ~e olha a coincidência~ a Concilium junto. Não. Mellanie não faria aquilo com o trabalho que ela e Ryan tinham realizado nos últimos anos. Respirou fundo.

- Eu entendo, Sr. Zhao, que se sinta mais seguro deixando o ICBC nas mãos de uma equipe coesa. No entanto... o senhor mesmo acreditou que os dois maiores concorrentes do mercado poderiam lhe prestar um serviço de qualidade incomparável se trabalhássemos juntos para a sua empresa. Não vejo como isso pode ter mudado em alguns minutos de conversa, nem com uma ideia salvadora, que como já salientei antes, tem suas vantagens, mas também, riscos enormes. Os clientes da Concilium nos contrataram pelo que somos e respeitamos as decisões deles, bem como confiamos na nossa resiliência individual, na nossa capacidade de executar os serviços e tarefas que nos foram confiados. Não vamos alterar nosso contrato social, como prova da palavra que mantemos aos nossos clientes, no momento em que passamos a executar serviços para eles. Mas também confiamos na sua decisão, e por isso, aceitamos trabalhar para o senhor, executando as atividades que dê os maiores lucros dos quais já ouviu falar como Concilium. Quer tenhamos que trabalhar com a L&W ou qualquer outra empresa do mercado que escolha, conforme sua proposta inicial. Mas não vamos nos tornar outra coisa no caminho, Sr. Zhao. - Ela terminava, contraindo os lábios.

Era realmente uma decepção. Não conseguir a fusão era perder uma quantidade consideravel de dinheiro.Todos naquela mesa sabiam disso. Mas Mellanie colocava o lado pessoal na frente. É uma escolha. Gio não julgava, mas achava a escolha burra.

- É claro que existe um motivo. Para tudo existe um motivo nessa vida. – Virava o olhar para Ryan – E é claro que arriscado. Se não fosse arriscado, não seria... – pensou um pouco, olhou para Zhao e logo depois voltou o olhar para Ryan – Recompensador! É uma oportunidade única. Todos nós temos nossas diferenças. Vocês acham que é fácil para Elliot aceitar uma coisa dessas? Pegar a sua empresa e fundir com a concorrente? Mas ele é um homem a frente do seu tempo, sabe que esse pequeno sacrifício vai valer a pena posteriormente... E acima de tudo, ele está disposto a fazer qualquer coisa para representar o ICBC.

Enquanto Gio falava e gesticulava de maneira elegante, o garçom servia mais uma dose de seu Whisky. O italiano pegou o copo e deu um gole.

- Realmente acho uma pena Mellanie, que você não esteja disposta a fazer essa incursão. Seria de fato algo fantástico. As duas empresas trabalhando juntas... Nos 4 poderíamos alcançar níveis que nem imaginamos... E que jamais vamos alcançar sozinhos... Mas eu entendo que seja dificil para você compartilhar o controle de sua empresa...  – mais uma vez virou os olhos para Ryan – E, Sr. Scott, seus receios são pertinentes... Mas as vezes precisamos arriscar.... Vocês são jovens. Eventualmente entenderão...

Suspirou, tomou mais um gole do seu whisky e virou seus olhos para Zhao.

- Sr. Zhao, estamos aqui para lhe servir. Estamos dispostos a qualquer coisa pelo crescimento do ICBC e para aumentar seus lucros e, consequentemente, os nossos. Se sua decisão permanece em repartir sua conta, prometo nosso total empenho para que seus objetivos sejam atendidos...

Zhao escutava os argumentos apresentados. Desviava os olhos de Mellanie, para Gio, Ryan, Elliot, enquanto Moretti defendia a junção das empresas o que para Zhao parecia o melhor dos negocios e o fim da concorrência, Mellanie refutava. Ele seria burro se não tivesse lido um pouco sobre cada um de vocês senhores antes de marcar aquela reunião. Ryan achava que a fusao poderia ser um bom negócio, mas confiava no tino e no passado profissional ocorrido entre Mellanie e Elliot. E se a socia achava que nao era uma boa a unificação e nem confiava o bastante em seu cunhado. Ele estaria do lado dela para o que desse e viesse.

Elliot sorriu quando ouviu as palavras de Mellanie e em seguida de Moretti. Concordava qunado ouvia que era umhomem a frente de seu tempo, não moretti, ele não era um homem a frente de seu tempo, ele era um Rei. Anote isso por favor. Meneava a cabeça sorrindo quando ouvia a negativa de Mellanie.

- Medo.. Dr. zhao,..a Srta. Lewis tem medo de arriscar, medo de ousar, medo de ir mais alem e sinceramente eu não sei onde uma empresa deste porte pode abrir caminhos para maiores e melhores empreendimentos financeiros com a sua conta.. mas, compreendo que ela é muito bem assessorada e consequentemente mãos gabaritadas irão gerir sua parte na negociação. - sutilmente ele acabava de chama-la de incompetente Mell e que sua empresa só era o que era, porque tinha profissionais experientes por tras, mas isso não era tudo. - Se o medo da Srta. Lewis é de que possa ter um reves financeiro e perder tudo, façamos um acordo bem ajustado, por mim e por.. - olhava para Ryan.. qual é fedellho, ele sabia que vc cheirava a leite ainda e usava fraldinhas pretas no tribunal, então ele ia um pouco mais longe com quem de direito fosse. - William Wallace. Um advogado parte desta negociação e devo dizer uqe é de plena e total confiança de Mellanie Lewis. Garantimos a nomenclatura passando a nos chamar: Concilium e L&W Associates. o que para o mercado financeiro com certeza seria muito bom. As duas maiores marcas do mercado se unindo, fim de antigas rivalidades e enfim navegar em mares calmos com assuntos profissionais.e. - o olhar ia para Mellanie - Pessoais, sanados. Um acordo que garantisse a inytegridade tanto das carteiras de clientes quanto da marca financeira das duas.. Eu não vejo porque negar Srta. Lewis... nao tão bem amparada e tenho certeza de que o Dr. wallace fará um contrato bem amparado para o seu lado. Ora vamos Srta. Lewis. Deixará que rusgas do passado se ornem nuvens negras que a impeçam de ver e mostrar o seu potencial? - ele encerrava a fala, mas o olhar Mell, vc podia traduzir muito bem que dizia " ou vc está com medo de não resistir e molhar inteira por estar numa mesma sala com ele...?

Ryan meneava a cabeça. A ideia de ter um contrato fortificado não era das piores. Não rpecisariam fazeras coisas apressadamnete nem fechar agora. Mas a palavra ainda seria sua Mellanie. Você ja tinha posto o pé contra. ele nao ia falar contra você tb. Parceria era isso.

Ótimo. Então Ryan estava hesitante. De cabeça fria talvez ela entendesse que era difícil para o rapaz tomar partido. Mas agora... bom. Podia ser pior. Pelo menos ele parecia estar ao seu lado, mesmo que sem argumentos. Já Giovanni Moretti... bom, ele tinha a sorte de contar com a artilharia pesada. E o que mais deixava ela louca: tinha certeza que o entusiasmo de Elliot não era pelo negócio.

Os olhos verdes estavam diretamente nos dele, sem desviar enquanto ele discursava sobre medo. E o sorriso que vinha de covinhas e tudo, mesmo que não houvesse qualquer empatia ali, qualquer sentimento. Tinha recebido tantos sorrisos verdadeiros dela no passado, Elliot, devia saber diferenciar.

- Eu acho difícil que tenha sido meu 'medo' - Começava, enfatizando a palavra de maneira irônica - o responsável por eu e Ryan estarmos aqui, hoje... - Ela começava a responder, os olhos voltando para Zhao por um momento antes de voltar para Elliot - ...mas eu tenho certeza que é precisamente por causa dele que você está... - Respondia.

Qual é, Elliot. Ella tinha construído a L&W no muque enquanto você estuprava garotinhas em Harvard. Ela o tinha colocado naquela mesa, esta noite. E as covinhas voltavam, naquele sorriso frio. Ela também sabia dar respostas cruzadas. Mas pigarreava e prosseguia o assunto, como se o momento espetada não tivesse existido.

Zhao de sua parte podia reconsiderar os motivos de te-los chamados ali, se quisesse. Mas a competência de Mellanie, de Ryan e da Concilium, estava acima de todas as dúvidas. Na verdade, quem estava enfrentando uma maré de revezes no mercado era bem a L&w. Bastante conveniente querer uma fusão naquele momento. Uma maneira de ter os velhos clientes próximos de novo? E ele vinha com aquele papinho de contrato de segurança, e além de tudo fazendo pouco de Ryan. Seu sócio podea nem ter notado, mas ela já conhecia Elliot bem demais para deixar passar. Pigarreou, e se voltou para o chinês.

- Para que eu não seja considerada a pessoa inflexível no negócio, considerando que não, não vamos mudar de opinião a respeito da Concilium... minha proposta é, no máximo, criarmos uma terceira empresa. O fundo de segurança deve ser o equivalente aos lucros do último ano, o que nos torna acionistas dessa nova companhia. Querendo participar dessa Joint Venture, Sr. Zhao, você é o principal acionista... não querendo, a Concilium teria que depositar um pouco menos no nosso fundo de segurança, já que faturamos mais ano passado... - Tome outra alfinetada. Porque o UBS tinha dado MUITO resultado em pouco tempo. E dessa vez o sorriso de covinhas era genuíno - ... Concilium e L&W não perderiam sua personalidade jurídica e no caso de qualquer revés o senhor estaria garantido com os nosso lucros. O dinheiro que basicamente sairá dos bolsos de nós quatro, não dos das nossas empresas... assegurando assim, os clientes que também já temos. E podem ter certeza, Ryan e William Wallace trabalhariam em um acordo muito bem ajustado... - Era só então que ela voltava a olhar para Elliot e então para Gio.

Não podiam exigir mais nada dela. Estava indo ao seu limite para atender o que acreditava que o cliente mais importante do mundo queria. E claro que entendia aquele olhar, Elliot, mas ela já tinha dado a tacada final da noite e não precisaria mais olhar para aquela sua cara irônica.

- Eu gosto de Value Capital, mas podemos pensar em outras sugestões de nomes, se aceitarem a proposta... - Murmurava, olhando de relance para Ryan. A deixa para ele dizer qualquer coisa, ou já estavam prontos para ir - ...mas acredito que esses detalhes em particular podem ser pensados sem gastarmos o tempo valioso do Sr. Zhao. - Finalizava. Precisava só de um sinal positivo. E aquela odiosa reunião estaria acabada.

Aquela situação toda já estava constrangedora. Era claro que Mellanie não iria aceitar a proposta de fusão das empresas. Obviamente Zhao já tinha percebido isso. E as coisas estavam caminhando para um inicio de ataque pessoal entre Mellanie e Elliot. Aquilo não levaria nada a lugar nenhum. O sorriso de Mellanie disfarçava a irritação da moça. A pose de Elliot fazia o mesmo.  Mas quando a conversa começou a receber toques de ironia, Gio sabia que eles tinham atingido o fundo do poço. Era fundamental dar contornos finais àquela reunião, ou ninguém ficaria com contrato nenhum.
E Mellanie dava a última cartada. E ela ia exatamente de encontro ao que Zhao tinha falado. A criação de uma terceira empresa não era o que ele queria. E cá entre nós. Só os lucros do último não seriam suficientes para pagar a multa proposta.  Mas isso são outros 500.

-  Mellanie, apesar de sua proposta ser ótima, dependemos da resposta do Sr. Zhao

Desviou o olhar para Zhao.

- E acredito que a proposta de Mellanie vai exatamente contra o que o Sr. Havia dito anteriormente.

Gio tomou o último gole do seu whisky. Era hora de finalizar aquela novela. A reunião tinha tomado mais tempo do que o necessário. E para nada.

- Sr. Zhao... Posso afirmar categoricamente que a L&W está disposta a qualquer coisa para representá-lo nos EUA. Fizemos propostas razoáveis a nosso maior concorrente. Uma fusão proporcional, sem absorver os lucros dos antigos contratos deles. Proteção judicial em caso de separação das empresas... E pretendia até colocar uma clausula que iria afastar do mercado por pelo menos 5 anos qualquer sócio que resolvesse abandonar o empreendimento... Obviamente a Sra. Barletta tem outras prioridades a frente do ICBC. Agora, Sr. Zhao, o Sr. Pode conhecer melhor as empresas e seus representantes, nos resta aguardar sua decisão, seja ela repartir o contrato, entregar tudo para uma empresa somente ou procurar outras empresas que estejam interessadas no modelo que nos propusemos.

Gio passou levemente o olhar por todos na mesa. Já era hora de encerrar aquele show todo. Estava  tudo nas mãos de Zhao e existia uma grande possibilidade dele não dar a resposta na hora. Gio só queria tirar Elliot dali. Ataques diretos à empresa que possivelmente trabalharia com os outros 50% do contrato do ICBC iria demonstrar uma inimizade entre as empresas o que comprometeria o fluxo de informações e o lucro do ICBC. Zhao não era bobo. Provavelmente já tinha sacado isso. Gio tentava fazer uma redução de danos.

Zhao apenas assistia aquele circo que se formava na troca de farpas entre Mellanie e Elliot. Se eles achavam que aquelas amabilidades passava despercebida para qualquer mortal que acompanhava a CNN nos ultimos anos, estavam devidamente enganados, mas esperou pacientemente que as alfinetadas acabassem e que enfim Mellanie desse sua resposta final. Ela nao aceitava e propunha algo que Giovanni Moretti ja tinha proposto no inicio da reunião e ele havia rfefugado, Gio fazia questãode relembra-la.

- Sim, Srta. Lewis. Como disse o Sr. Moretti, não é do interesse do ICBC ser representado por uma empresa nova no mercado. Vocês lidam com investimentos, assim como nos... Uma terceira empresa ramificada não passa solidez, nem compromisso. Se vocês mantem uma empresa a parte.. como posso convencer os meus investidores de que estão focados e comprometidos com o ICBC.. alem de ser uma forma cretina de burlar a multa. Afinal, se a empresa nova decreta falência, nos perdemos e vocês tem tudo devidamente como sempre foi.. não, srta Lewis, não nos interessa ser representados por uma empresa junior.

A secretario fazia algumas anotações no notebook ali diante deles.

- Se é como escolhem, trabalhar separados, nos dividiremos a conta entre as duas empresas.. com 51% dos investimentos comandados pela L&W e 49% comandados pela Concilium. Mas, devo informar que estas percentagens podem ser alteradas durante o trãmite caso uma empresa nao corresponda com as expectativas...– ele tomava da secretária a pasta de investimentos. A empresa que se sobressair melhor, leva o contrato no fim deste primeiro acordo. Nesta minuta tem a meta que deverá ser alcançada durante determinado tempo. Sendo assim, minha secretária enviará para ambos tudo que precisam e caso ainda assim sintam falta de algo, estejam livres para nos contactar...

Ele dava por fim a reunião, colocando-se a levantar –se dali.

- Se lerem com atenção alguns destes relatórios vão perceber e compreender que alguns socios da ICBC tem suas particularidades que devem ser atendidas junto ao contexto da empresa. Esperamos que não possuam nenhuma resitrição quanto a isso, mas cada pedido extra, será devidamente remunerado e alertado com antecipação. Ele inclinava-se para Mellanie, Ryan, Gio e Elliot, antes de dar as costas para sair, acompanhado pela secretária.

Elliot sorria meneando a cabeça.. eles tinham o controle dos investimentos, ao menos no começo.

- Então é assim qeu age a loba de Wall Street Mellanie.. ? – Ele ria – Está mais para cordeirinho.. ou quem sabe chiuaua.. com receio de embarcar em um projeto de adultos. Uma pena.. Ryan.. foi um prazer reve-lo cunhado. – e erguia-se tambem, deixnado a conta do restaurante paga.

Ryan olhava Elliot que levantava ainda soltando farpas. E respirava fundo em nome dos bons costumes.

- O prazer foi meu Elliot.. Vamos Mellanie? – perguntava erguendo-se e ajudando-a com a cadeira. – Sr. Moretti.. – despedia-se

E agora, o jogo iria começar.

Muito bonito... os investidores que queriam ousadia não podiam ver risco nenhum. Já a empresa dela... era outro assunto. Sem falar que... as assinaturas dos quatro uma do lado da outra era uma empresa sólida... a mesma coisa num arranjo diferente, era considerado "júnior". Aquilo era no mínimo uma loucura, mas ela não disse nada, enquanto era confrontada por Moretti, depois por Zhao.

Não aceitavam a proposta, tudo bem. Mas Mellanie Lewis tinha limites. Mesmo quando sabia que eles custavam caro. E naquele caso, 1% era o bastante. Mas não se manifestou, nem mudou de expressão. Na verdade, depois do cabo de guerra praticado naquela conversa, ficou até aliviada. O chinês podia simplesmente te-la tirado da jogado e procurado a empresa logo abaixo da L&W para ocupar o lugar da Concilium. Dos males o pior, ela ainda sabia onde e como pisar, ainda que isso custasse 1%.
Apanhava a pasta distribuída, não muito preocupada com o discurso do terror repetido por Zhao, como se fosse uma punição trabalhar para conseguir um cliente da L&W. Tsc, tsc. E como também já achava que aquilo tudo estava passando do ponto, se levantava na sequência para retribuir o cumprimento a distância do chines, esperando-os sair antes de apanhar a bolsa e se despedir dos concorrentes para ir embora, quando Elliot vinha com aquela palhaçada.

E olha, ela nem estava decepcionada. Tinha aceitado a penalização por sua firmeza. Mas não, ela não ia levar o desaforo para casa, voltando-se para ele... os olhos nos dele como não tinham saído durante a exposição de ideias e as farpas trocadas.

- Aproveite enquanto pode, Elliot... porque você sabe que tudo o que consegue jogando baixo, a Concilium recupera pelo dobro. - E os olhos verdes que iam para Giovanni - Boa noite, Sr Moretti...

E já se virava para sair, acenando positivamente para Ryan. Não se importou de deixar claro para o sócio a intriga entre ela e o ex-marido, mesmo porque, depois de todas as demonstrações durante a reunião, ele só não teria percebido o quanto um queria arrancar a cabeça do outro se fosse cego.

- Vamos... eu te deixo em casa... - Ela murmurava, já que ele, cortez, tinha acompanhado-a no mesmo carro, da empresa até ali. Nada mais justo do que ela retribuir o favor. E antes que ele rebatesse, ela acrescentava - ...podemos conversar sobre o que aconteceu aqui hoje enquanto isso... e além do mais, dirigir vai me ajudar pensar um pouco...

E finalmente aquele show de horrores havia terminado. Depois de inúmeras doses de Whisky e manobras para tentar ganhar mais dinheiro o resultado era dado: 51% para a L&W. Era bom? Era... Mas não era o suficiente. Gio fez de tudo para mostrar pra Zhao que Mellanie não estava comprometida com o trabalho. E ainda sim ela levava 49%. Paciência. Teria que conquistar o resto com o tempo. Nada que ele não tivesse feito antes. E nada que não tivessem feito com ele também. Teria que ter cuidado. Todos levantavam. Gio sorria com aquele velho sorriso encantador enquanto abotoava o paletó.

- Sr. Zhao. Estamos muito felizes de representar o Sr. Nessa empreitada.

Pegou as pastas da secretária, agradeceu. E logo antes de sair, Elliot e Mellanie estavam se atacando novamente.  Crianças...

- Sra. Barletta... Uma pena não termos chegado à um consenso. Seria ótimo trabalhar com você. Tenha uma boa noite.

Sorriu cortês, parecia sincero. Era? Mellanie só saberia se de fato trabalhasse com Gio, o que parecia que não aconteceria tão cedo.  Gio cumprimentou Ryan com a cabeça, como quem diz “Boa Noite” de volta. Queria sair dali, precisava começar a traçar as estratégias com Elliot o quanto antes. A primeira impressão nesse caso era importantíssima. Eles precisavam fazer essa primeira impressão ser a melhor possível.

Caminhou ao lado de Elliot até a saída do restaurante. Assim que colocaram os pés na calçada ele acendeu um cigarro e chamou um taxi.  Tragou.

- Amanhã, 8 horas na minha sala...

Falou enquanto soltava a fumaça. Entrou no táxi e antes que ele saísse, abaixou a janela e olhou para Elliot mais uma vez .

- Para de atacar ela gratuitamente. Vamos encontrar motivos para bater... Ou vamos criar...

Fechou o vidro e o táxi partiu.

Para Gigio:
Enfim aquele almoço fatidico havia terminado. Elliot ainda acompanhava com o olhar a retirada de Mellanie antes de seguir com Giovanni para a área externa do restaurante. Enquanto o Valet se incubia de buscar o carro do ex-prefeito da cidade de New York, ele escutava Giovanni marcar a resunião do dia seguinte. Ouvia sobre o bater sem motivos.

- Nunca é sem motivos.. mas tudo bem. Você está certo. Nos vemos amanhã.

Gigio partia e Elliot seguia o fluxo afastando-se.Tomaria a direção de casa onde teria um jantar importante na companhia de sua mulher e alguns futuros investidores.

No taxi, Gio podia sentir o vibrar do aparelhinho velho que ele sempre carregava no bolso e o identificador do numero como sempre desconhecido que ilustrava o pequeno painel. Se atendesse ouviria a voz conhecida do outro lado.

- Estou em Nova York. Ficarei por mais 4 dias. Eu espero você em 30min. – a voz feminina não dizia mais que isso, não havia necessidade e Gigio com certeza sabia para onde deveria ir, quando a ligação fosse finalizada.

- Para onde senhor?- O taxista perguntava antes de virar a primeira a esquerda. E seguiria para onde Gio mandasse.

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Para mell:

Mellanie seguia levando Ryan consigo. O advogado permanecia em silencio boa parte do tempo, ate que o carro de Mellanie tivesse se afastado o bastante. A situação no restaurante havia sido visivelmente constrangedora e bom, ele sabia que a sociedade de Mellanie e Elliot havia acabado de uma forma atroz, mas daí a saber exatamente com todos os pingos o que havia acontecido.

- Mellanie... – ele começava – eu sei que é um assunto delicado e extremamente pessoal. Eu realmente entendo isso,mas eu.. – ele silenciava, nao sabia as exatas palavras a utilizar sem parecer intromissivo demais. – Sei que tempos atras quando Elliot casou com Alissa, você me falou que ele a traia. E isso foi tudo? Pq o jeito como voces se trataram naquele restaurante.. e tente me entender Mellanie, ele é meu cunhado e todo esse tempo que o tenho visto com Alissa, junto a meus parentes ele nao parecia nada do que eu vi hoje, nesta troca de farpas com você. Então pra que eu entenda bem e respeiute a nossa sociedade, eu acho que se ha algo mais que eu precise saber.. – ele concluia. Sabia que estava sendo complicado com as palavras, mas não sabia como contornar um assunto delicado como aquele.

Nota do Narrador: Favor levarem as respostas para onde pretendem dar sequencia. O ambiente é a gosto do freguês!